Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

quarta-feira, 6 de junho de 2012

MATÉRIAS BLOG DA CNTA SUL POSTADO POR LUIZ ARAUJO.

terça-feira, 5 de junho de 2012

INDENIZAÇÃO POR TEMPO A DISPOSIÇÃO DA EMPRESA!


Um mecânico que trabalhava na Goodyear em Americana, interior paulista, deve receber cerca de R$ 20 mil, referentes a 540 horas extras, pelo tempo gasto para tomar banho na empresa e remover a sujeira do trabalho, de acordo com decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Ele levava meia hora por dia para limpar óleos, graxas e outras substâncias utilizadas na manutenção de pneus.
De acordo com o TST, o tempo gasto pelo empregado com a troca de uniforme, lanche e higiene é considerado como período à disposição da empresa sempre que ultrapassar dez minutos por dia.
A Goodyear afirma que a decisão não é definitiva e que não comenta processos ainda em andamento.
Fonte: Site Uol/Folha

SEGUNDA RODADA SEM ACORDO!

Acabou agora, sem acordo, a segunda reunião entre os sindicatos de trabalhadores da Alimentação do Rio Grande do Sul, CNTA e representante patronal gaúcho do ramo da alimentação geral, arroz, trigo, mate, panificação, laticínios e carne, para data base maio/junho 2012..
A negociação que contou com a presença de Darci Rocha, coordenador político da sala de apoio, dos representantes dos sindicatos de trabalhadores de Camaquã, Pelotas, Passo Fundo e São Gabriel, além de Felipe Serra, que negocia pelos empresários, começou às 10 horas.
Nova reunião está marcada para o dia 18 de junho, às 14: 00 horas na sala de apoio da CNTA.
Segundo os participantes da reunião, a proposta patronal ainda está muito aquém dos objetivos dos trabalhadores, mas houve alguma evolução em relação a primeira rodada.
Por: Luiz Araújo

AS OMISSÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS!


Artur Bueno de Camargo (*)
            Há décadas que o Brasil necessita de algumas reformas, para poder crescer com sustentabilidade e justiça social.
No governo de FHC - Fernando Henrique Cardoso, a CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins elaborou um Projeto de reforma tributária, em parceria com a ABIA - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, que tratava da redução de tributos, com geração de empregos de qualidade nas Indústrias de Alimentos.
Na oportunidade, foi feita a apresentação do referido Projeto ao então Presidente da República, Fernando Henrique, em audiência no Palácio do Planalto, com a participação do Ministro do Desenvolvimento (Alcides Tapia). Em seu discurso, o Presidente demonstrou um grande entusiasmo com a proposta.
Mas, infelizmente, logo em seguida o Ministro Alcides Tapia deixou o Ministério do Desenvolvimento e o referido Projeto não foi adiante.
Certa ocasião, quando o candidato Lula disputava as eleições a Presidente, estava no mesmo vôo numa viagem a Brasília, então aproveitei para entregar a ele uma cópia do Projeto e fazer um breve relato da proposta. Entretanto, apesar de insistência constante, durante o 08 (oito) anos do seu governo, não houve êxito!
Evidentemente, nosso Projeto propõe uma pequena reforma tributária, relativa à categoria da alimentação, porém, seria um inicio para a grande reforma tributária que o país necessita.
Hoje, o Brasil continua enfrentando muita dificuldade, com previsão de crescer menos de 3% (três por cento) em 2012. Isto equivale ao que ocorrerá com os países em crise, e levará, mais uma vez, o governo a tomar medidas urgentes para obter um resultado imediato, a exemplo da redução de tributos para os veículos, a fim de motivar o aumento do consumo de automóveis.
Este é o caminho que o governo entendeu conveniente, em virtude das omissões dos governos anteriores, que não se empenharam para fazer as reformas necessárias. Mas, é uma saída sem lógica para um governo que tem um plano de desenvolvimento sustentável e de bem estar de todos.
Como ficarão nossas cidades e suas malhas viárias, já tão saturadas com a imensa frota de veículos, trafegando em verdadeiro caos, tornando cada vez mais inseguro o trânsito brasileiro?    
           
(*) Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) e vice-presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

TERMINA SEM ACORDO 1ª REUNIÃO ENTRE TRABALHADORES E EMPRESA MARFRIG!

Aconteceu neste dia 04 de junho, na sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, a primeira reunião de negociação entre os sindicatos de trabalhadores ligados a confederação e a Direção da empresa Marfrig.
Na oportunidade estiveram presentes os representantes dos sindicatos de trabalhadores da alimentação de Bagé, Pelotas e São Gabriel, além do coordenador político da CNTA, Darci Pires da Rocha, juntamente com Rui Mendonça, Orlando de Oliveira e Wilian Ricce, representantes empresariais.
Não tendo havido acordo, uma nova reunião ficou agendada, para o mesmo local, segundo decisão dos presentes, no dia 19 de junho de 2012, às 10 horas.
Para Claudio Gonçaves, diretor do STIA Bagé, a reunião foi um pouco frustrante, já que a patronal tocou nos pontos de pauta de maneira muito genérica, evitando apresentar pontos específicos de negociação.
O Coordenador da CNTA no estado, Darci Rocha, considerou que o fato de ouvir mais do que, propriamente, apresentar algo concreto em uma primeira reunião é parte da estratégia adotada pela maior parte dos negociadores patronais, mas espera que na segunda reunião os trabalhadores tenham uma contra-proposta mais próxima dos objetivos dos trabalhadores estabelecidos nas assembleias da categoria.
Por: Luiz Araújo

SEMINÁRIO DEBATE UNICIDADE SINDICAL!


O auditório da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) ficou lotado com a presença de aproximadamente 200 dirigentes sindicais, representantes de 85 Sindicatos e seis Federações de Trabalhadores de todo o Rio Grande do Sul. A razão que motivou tantas presenças foi o debate “Seminário Perspectivas para o Sindicalismo Brasileiro – Unicidade, Liberdade e Autonomia Sindical”.
Pelo Ramo da alimentação, além do coordenador político da sala de apoio da CNTA para a região sul, Darci Pires da Rocha, estiveram presentes representantes dos sindicatos de trabalhadores da alimentação de Porto Alegre, Estrela, Santo Ângelo, Pelotas, Alegrete e da Panificação
Fizeram parte da mesa o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor, o presidente da CGTB, Daniel Santos, o presidente da Nova Central, Valter Souza, a Secretária de Formação da CTB nacional, Celina Areas, o Secretário Geral da UGT, Norton Jubelli, o superintendente-substituto da SRTE, Luiz Felipe de Mello, a Secretária de Formação da CTB-RS, Eremi Melo, o vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do RS, Ivan Sérgio Santos, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho do RS, desembargadora Maria Helena Mallmann e o senador Paulo Paim (PT).
Em sua saudação, o senador Paulo Paim destacou a importância da iniciativa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS). “Fiz questão de vir aqui porque a questão não é ser contra ou a favor do imposto sindical. No momento atual, em que nós somos minoria no Congresso Nacional, quando vimos o que a Câmara dos Deputados fez com o Código Florestal, com os direitos dos trabalhadores ameaçados, a ponto de ser dito que ‘acima do legislado vai estar o negociado’, dentro e fora do governo, quando a pauta prioritária deveria ser às 40 horas semanais e a garantia do emprego, o que se ouve é discutirem a desoneração da folha, termo que virou  moda entre eles. Ora, desonerar a folha significa tirar o direito dos trabalhadores”, denunciou o senador gaúcho. “Quero que me provem que desonerar a folha vai sanar a divida da Previdência. Essa é uma conta que não fecha, até porque desde a Constituinte, mais da metade dos empresários brasileiros contribui com zero por cento. Mesmo assim, o superávit da Previdência é cerca de R$ 15 bilhões por ano. Então, em vez de desonerar a folha, porque não acabam com o fator previdenciário?”, desafiou.
Paulo Paim referendou a palestra do vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, que o antecedeu. “Nossa grande prioridade é lutar por um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a luta pela valorização do trabalho, com mais empregos e distribuição de renda. Esse processo pressupõe a existência de sindicatos fortes. Estamos priorizando uma campanha nacional em defesa da unicidade, da contribuição e da liberdade sindical. Essa nem deveria ser uma questão essencial para consumir a energia dos sindicalistas, mas diferentes segmentos e instituições colocaram esse tema na ordem do dia. Diante disso, a CTB achou oportuno explicitar as suas posições para um debate democrático no movimento sindical com os trabalhadores e toda a sociedade”, destacou Nivaldo Santana. 
“Após a Constituição de 1988, a liberdade e a unicidade sindical tiveram avanços positivos. O ataque de algumas instituições e de certas correntes do movimento sindical a esses itens significa um grave retrocesso. A contribuição sindical, que é uma forma do trabalhador sustentar suas entidades de classe, passou a ser acusada como atrelamento do sindicato ao Estado. Na verdade, o que atrela é debilitar e fragilizar os sindicatos em sua sustentação financeira, e obrigá-los a depender de verbas do governo. Então, ter autonomia e liberdade financeira é um pressuposto da liberdade sindical”, analisou o vice- presidente da CTB. “Para fortalecer o movimento sindical é preciso ter como agenda: organização no local de trabalho, estabilidade do dirigente sindical em sua plenitude e garantir efetivamente o direito de greve. Essas são as questões importantes para aperfeiçoar o sindicalismo brasileiro. Existe um argumento que é um lobo vestido em pele de cordeiro e diz o seguinte: ‘Cada trabalhador, individualmente tem o direito de escolher o seu sindicato e se contribui com ele ou não’. Isso é uma pérola do liberalismo, onde você sobrepõe a liberdade individual à liberdade coletiva. Nós temos que enxergar o trabalhador não como indivíduo, mas como classe soO presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, destacou que todas as centrais sindicais foram convidadas para o seminário. “A unicidade sindical, a liberdade e a autonomia são questões vitais para o movimento sindical brasileiro. Contar com presenças significativas como a do Ministério Público do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho, de tantas lideranças estaduais reconhecidas por suas lutas, além do senador Paulo Paim, comprova a necessidade desse debate democrático, não só pelo momento que estamos vivendo hoje no país, mas acima de tudo, aprimoramos o debate com os setores que fazem parte da vida dos trabalhadores. O objetivo dessas instituições é construir o mundo do trabalho e o diálogo do movimento sindical para que, de fato, possam servir de forma melhor aos interesses dos trabalhadores e ao aperfeiçoamento dos debates em um momento tão conturbado que nós vivemos hoje no mundo das relações do trabalho.”
Como assinalou Nivaldo Santana: “Precisamos nos fortalecer porque quando a economia vai bem o último beneficiado é o trabalhador, quando a economia vai mal, o primeiro prejudicado é o trabalhador”.
cial”, completou Nivaldo.
Fonte: FECOSUL

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