Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dificuldades operacionais

Ministério do Trabalho adia adoção de ponto eletrônico
O Ministério do Trabalho adiou pela quinta vez a adoção do ponto eletrônico, com o argumento de que há dificuldades operacionais ainda não superadas por alguns dos segmentos da economia. As novas datas para a entrada em vigor passa a ser entre abril e setembro, de acordo com setores de atividades econômica. As novas datas estão em portaria publicada nesta quarta-feira (28/12) no Diário Oficial da União.

O Sistema de Registro Eletrônico de Ponto passaria a valer a partir de 1º janeiro de 2012. Agora, a partir do dia 2 de abril de 2012, o novo ponto eletrônico passa a valer para as empresas que exploram atividades na indústria, no comércio e em serviços, incluindo, os financeiros, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação. Em 1º de junho do próximo ano, a obrigatoriedade será para as empresas que exploram atividade agroeconômica. A partir de 3 de setembro de 2012, valerá para as microempresas e empresas de pequeno porte, como informa a Agência Brasil.

Os sindicatos afirmam que a exigência do sistema eletrônico vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam por elas. Já as entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas. Segundo o Ministério da Trabalho, a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas.
Revista Consultor Jurídico, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Nova diretoria do COMUDE toma posse

A Administração Municipal, por meio da Secretária de Governo, Ana Maria Thompson Flôres, representando o Prefeito, deu posse, no dia 22 de dezembro, à nova diretoria do COMUDE, Conselho Municipal de Desenvolvimento. O evento foi realizado no Salão Vermelho, do Centro Administrativo Municipal.



Em 2010, o Executivo Municipal propôs uma reestruturação no Comude, Conselho Municipal de Desenvolvimento, tendo realizado, juntamente com sua diretoria diversas reuniões, no sentido de revisar a Lei vigente e estudar a possibilidade de uma atualização. Destes trabalhos, concluiu-se que a lei de criação do Comude estabelecia corretamente as atribuições do conselho, a única alteração necessária foi referente à constituição do conselho de representantes, que na lei vigente nominava instituições, entidades, órgãos ou empresas. Optou-se por uma alteração que estabelece representantes por segmento. Em 25 de novembro de 2010, foi aprovada na Câmara Municipal, a Lei Nº. 4.611, de reestruturação do Conselho Municipal de Desenvolvimento, Comude. Em Assembléia Geral, realizada no dia 15 de dezembro de 2011, ocorreu eleição da nova diretoria - gestão 2012/2013, e ficou assim constituída:

Carla Comerlato Jardim, Presidente

Marcos Rosse, Vice-Presidente

Paulo Régis Correa, Tesoureiro

José Luiz Costenaro, 1º Tesoureiro

Júlio Otaran, Secretário

Jesus Silva da Costa, 1º Secretário



Conselho Fiscal

Titulares:

Milton Araújo

Guiomar Silva

Carlos Eduardo Suertegaray



Suplentes:

Fernando Silva

Jesus Alzir Dorneles

Nilto Delgado



A nova presidente do COMUDE, Carla Comerlato Jardim, representante do Instituto Federal Farroupilha, falou da importância de uma instituição de ensino, pesquisa e extensão estar à frente de um Conselho de extrema relevância para o desenvolvimento do município.



Após a solenidade, a nova diretoria realizou sua primeira reunião de trabalho.


--
Departamento de Comunicação - DEPCOM -
Prefeitura Municipal de Alegrete
(xx55) 3961-1605
alegretecidadedagente@gmail.com

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

COMUDE ALEGRETE>





O SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO DE ALEGRETE ATRAVÉS DE SEU PRESIDENTE MARCOS ROSSE ASSUMIU A VICE PRESIDÊNCIA DO COMUDE (CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO) EM ALEGRETE, POR INDICAÇÃO DO DEMAIS SINDICATO E REPRESENTANTES DE CLASSE QUE ESTAVAM PRESENTE A REUNIÃO NO SALÃO VERMELHO DA PREFEITURA EM ALEGRETE.
NA FORMAÇÃO DA NOVA DIRETORIA FOI INDICADO O PRESIDENTE DO SINDICATO PARA A VICE PRESIDÊNCIA, FICANDO A PROFESSORA CARLA COMO PRESIDENTE REPRESENTANTE DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA, FAZENDO PARTE TAMBÉM VÁRIOS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE NOS DEMAIS CARGOS DO CONSELHO.
A POSSE ACONTECEU NO DIA 22 NO SALÃO VERMELHO DA PREFEITURA EM ALEGRETE É O SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO COM SUA DIRETORIA MAIS UMA VEZ PARTICIPANDO DE UM CONSELHO PARA TENTAR FAZER O SEU PAPEL COMO REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES E DA SOCIEDADE.
MARCOS ROSSE


Em reunião realizada neste dia 20 de dezembro, na sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, em Porto Alegre, estiveram presentes lideranças sindicais dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, Bagé, São Gabriel e Pelotas, os Membros da Direção da empresa Marfrig, Rui Mendonça Jr., William Tiricci e Jairo Agostim, além do coordenador político da sala de apoio da CNTA, Darci Pires da Rocha, para tratar de assuntos de interesse da categoria.

Entre os diversos assuntos da pauta, um dos mais importantes foi o questionamento a Direção da empresa sobre a situação envolvendo o grupo, frente o parecer da SEAE - Secretaria de Assuntos Econômicos, que recomendou a entrega de plantas frigoríficas no Rio Grande do Sul, para que seja concretizado o negócio envolvendo os ativos do Mercosul.
Segundo os membros da Direção, a empresa está otimista quanto a avaliação do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, uma vez que o parecer do SEAE não levou em consideração uma série de fatores e procurou tranquilizar os trabalhadores pois, afirmaram, existe a decisão da empresa em manter suas operações no Rio Grande do Sul.
Respondendo ainda aos questionamentos das lideranças sindicais presentes, a Direção da empresa confirmou a troca de ativos com a empresa BRF e afirmaram que aguardam apenas um parecer favorável do CADE.
Para o coordenador político da sala de apoio da CNTA, Darci Rocha, essa reunião que discutiu também diversos pontos importantes como o piso da categoria frente aos aumentos do salário mínimo e do piso regional e jornada de trabalho, foi extremamente positiva.
-É sempre importante quando as lideranças sindicais tem a oportunidade de questionar e dialogar com a Direção de uma empresa, pois muitos pontos podem ser solucionados e é possível se conseguir avanços sem que tudo isso venha a se acumular para ser discutido apenas por ocasião da data base, nas mesas de negociações, quando as expectativas dos trabalhadores trazem uma pressão maior tanto para os sindicatos como para os empresários. Por isso considero que esta reunião foi bastante produtiva, pois além de tudo, todos os presentes puderam ouvir uma declaração sobre a questão envolvendo o parecer do SEAE, que repercutiu bastante entre os trabalhadores do Marfrig e todos nós saímos mais tranquilos quanto ao futuro dos empregos, mas sem deixarmos de estar vigilantes, pois, independente disso, a CNTA se manterá atenta aos acontecimentos e não medirá esforços para garantir o emprego e o respeito aos direitos da classe trabalhadora - Disse Darci!
Por: Luiz Araújo
Ainda em relação a Alegrete foi tratado assuntos referentes a situação dos trabalhadores na empresa e feito pedido de melhorias em alguns fatos entre eles do cumprimento de acordo, participaram desta reunião Marcos Rosse e Edilson Correa por Alegrete.

Diretoria do STIA reúne-se com representantes do Marfrig Group em Porto Alegre

Representantes da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região estiveram em Porto Alegre na última terça-feira (20). O objetivo foi participar de um encontro com diretores do Marfrig Group, realizado nas dependências da sala de apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA/Sul). Participaram o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, o vice-presidente Cláudio Gonçalves, além dos diretores Alceu Beroni de Oliveira e Nilson Barres Costa. Participaram também representantes de sindicatos de trabalhadores dos municípios de Alegrete, Pelotas e São Gabriel, onde há frigoríficos da empresa, bem como o representante da CNTA/Sul, Darci Rocha. .

Conforme Cabral houve o comprometimento do Marfrig em atender a algumas reivindicações da categoria nas plantas frigoríficas de Bagé e Hulha Negra. Um dos itens abordados foi a antecipação salarial aos trabalhadores, no mês de janeiro. O representante do Marfrig Ruy Mendonça Júnior garantiu ainda que não haverá qualquer mudança quanto à situação das plantas em Bagé e Hulha Negra tendo em vista a resolução do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que exigiu a troca de ativos entre o Marfrig e outra multinacional do setor de carnes, a Brasil Foods. A questão é considerada estratégica pelos analistas de mercado devido à fusão das marcas Sadia e Perdigão. “O que nos foi passado é que não haverá qualquer alteração em relação ao trabalho desenvolvido pelo Marfrig nos dois municípios da região”, frisa Cabral.

Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação visita instalações de novo frigorífico que começou a operar em Bagé

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé, Cláudio Gonçalves, acompanhado do integrante da Comissão de Ética da entidade, Zeneri Oliveira, esteve na manhã desta quinta-feira (22) nas dependências do Producarne Frigorífico. Localizado na BR 293, km 186,3, o local começou a operar dia 27 de novembro. Conta com 17 funcionários diretos, além de outros sete terceirizados. O objetivo foi realizar uma visita de cortesia ao frigorífico.

Na oportunidade os dirigentes sindicais foram recebidos pelo diretor do Producarne, Edson Endres. O empresário é natural de Novo Hamburgo, tendo experiência na área comercial e industrial, mas atuando pela primeira vez no setor frigorífico. O Producarne tem capacidade de abater até 100 bois por dia. A expectativa é de que, quando estiver com a capacidade a pleno, o local conte com um número entre 40 e 50 funcionários.

Durante pouco mais de uma hora Gonçalves e Oliveira conversaram com Endres sobre a situação do mercado frigorífico nacional, as relações entre empresas e trabalhadores, além de aproveitar para conhecer as instalações do frigorífico, incluindo a sala de abate, o refeitório e as mangueiras. No Producarne são feitos abate e desossa de bovinos e ovinos.



Legenda 1 – Encontro entre empresário e sindicalistas abordou situação do mercado frigorífico em nível nacional

Legenda 2 – Endres mostrou aos diretores do Sindicato a estrutura do Producarne



Crédito: Emanuel Müller

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Artigos

19 dezembro 2011

Férias coletivas
Cautelas do empregador na concessão de férias coletivas

Por Fernando Borges Vieira

Não raras vezes, sempre que o final de ano se aproxima há empresas que pensam em conceder férias coletivas a seus empregados; contudo, é necessário que os empresários observem as determinações legais sobre esta modalidade de suspensão do contrato de trabalho, sob pena de responder pela inobservância.

Se o empregador deixar de atender a todas as determinações dispostas na legislação, poderá ser multado e obrigado a pagar 160 UFIRs por empregado que se apresentar em situação irregular.

Além disso, poderá o empregador ser obrigado a pagar novamente as férias – acrescida do terço constitucional - aos empregados, se assim determinado pela Justiça Especializado do Trabalho.

Com efeito, é muito importante que as regras sejam compreendidas e cumpridas, sendo nossa intenção apresentá-las aos empregadores, de forma bastante sucinta e de fácil compreensão.

A Consolidação das Leis do Trabalho, mais precisamente em seus artigos 139 a 141, estabelece as regras cuja observância é exigida para a validade das férias coletivas, as quais – em síntese – são as seguintes:

a) podem ser concedidas a todos os empregados ou a empregados de um determinado setor;

b) podem ser gozadas em dois períodos anuais distintos, não podendo ser os períodos inferiores a 10 dias;

c) podem ser concedidas parcialmente e os demais dias como férias individuais;

d) o empregado deverá receber os valores relativos às férias de acordo com o salário da época da concessão, a duração do período de férias e a forma de remuneração percebida pelo empregado, acrescido de 1/3 (um terço);

e) para o cálculos do valor relativo às férias o empregado tem direito à média de adicionais como horas extras, adicional noturno, periculosidade e comissões, dentre outros; e

f) O processo para concessão das férias coletivas ainda prevê que o empregador deverá, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, atender às seguintes formalidades:

e.1) Comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego o início e o final das férias coletivas, especificando – se caso – os estabelecimentos ou setores abrangidos;

e.2) Encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional a comunicação feita ao Ministério do Trabalho e Emprego; e

e.3) Comunicar a todos os empregados, afixando os avisos nos locais de trabalho.

Há algumas situações especiais, quais sejam:

a) Aos empregados menores de 18 e maiores de 50 anos de idade, as férias hão de ser concedidas sempre de uma única vez.

b) Aos empregados contratados há menos de 12 meses – ou seja, que não completaram integralmente o período aquisitivo – gozarão férias proporcionais ao período trabalhado.

c) Os empregados que completaram os 12 meses não terão o período aquisitivo alterado

Importante salientar, a concessão ou não das férias coletivas é prerrogativa exclusiva do empregador, podendo o mesmo determinar a data de início e término e se serão de uma única vez ou divididas em dois períodos distintos.

Assim, cabe aos empregadores verificar a necessidade ou oportunidade de concessão das férias coletivas e, decidindo concedê-las, cumprir todas as formalidades administrativas e respeitar todos os ditames legais, sob pena de responder por sua omissão.

Sobre o MMAA

O Manhães Moreira Advogados Associados, um dos mais conceituados escritórios de advocacia do Brasil, foi fundado em 1995 por Joaquim Manhães Moreira. O escritório, com sede na Avenida Paulista e filial no Rio de Janeiro, tem o objetivo de prestar serviços jurídicos com alto padrão de qualidade e excelência nas mais diversas áreas do Direito Empresarial. Presta assessoria jurídica nas transações nacionais e internacionais e mantém rede de escritórios correspondentes em mais de mil cidades brasileiras. Ao todo, são mais de 350 clientes ativos, entre os quais empresas nacionais e multinacionais líderes em praticamente todos os segmentos de mercado.

Sua atuação abrange todas as áreas do Direito Empresarial, com destaque para as de Tributário, Comercial (Contratual e Societário), do Consumidor, do Trabalho e de Consultoria em Direito Norte-Americano e Compliance), além de uma forte atuação no contencioso em todos estes ramos. A banca de advocacia é atualmente dirigida por três sócios administradores, os advogados Ricardo Malachias Ciconelo, Alessandra Francisco e o próprio Joaquim Manhães Moreira. Reúne ainda, outros sócios operacionais que, juntos, coordenam uma equipe de mais de 100 profissionais, todos guiados pelos valores que norteiam as suas atitudes profissionais e pessoais como: ética, conhecimento, criatividade e parceria.



Fernando Borges Vieira é sócio responsável pela área trabalhista do Manhães Moreira Advogados Associados.

Revista Consultor Jurídico, 19 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Brasil Foods é multada em quase R$ 5 milhões por descumprir decisão da Justiça que impõe pausas

13/12/2011
Devido à intensidade do ritmo de trabalho, cerca de 20% dos funcionários têm algum tipo de doença ocupacional
Escrito por: Assessoria de Imprensa da PRT-SC



A BRF Brasil Foods S.A., de Capinzal, em Santa Catarina, que responde por 9% das exportações mundiais de proteína animal, foi multada em quase R$ 5 milhões, por descumprir decisão da Justiça do Trabalho. A unidade abate cerca de 450 mil frangos por dia e emprega 4,5 mil pessoas - 20% delas estão com algum tipo de doença ocupacional.

No dia 8 de fevereiro de 2010, a juíza da Vara do Trabalho (VT) de Joaçaba, Lisiane Vieira, concedeu tutela antecipada em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho obrigando a empresa a conceder pausas de recuperação de fadiga de 8 minutos a cada 52 minutos em atividades repetitivas, e notificar as doenças ocupacionais comprovadas ou objetos de suspeita. A mesma decisão proibiu a empresa de promover jornadas extras, para minimizar os efeitos nocivos aos funcionários.

Ao julgar mandado de segurança impetrado pela Brasil Foods, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC) cassou a tutela antecipada. Mas em recurso interposto pelo MPT, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), por unanimidade, restabeleceu a decisão da juíza Lisiane.

O descumprimento das pausas gerou a execução de duas multas. Uma, no valor de R$ 10 mil por dia, e outra de R$ 20 mil por dia, porque a empresa não emitiu Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs), ambas desde 28 de junho de 2011. As multas somam R$ 4,7 milhões. Ainda cabe recurso, mas a empresa deve depositar o valor para poder recorrer.

Para o procurador do trabalho Sandro Eduardo Sardá, Gerente Nacional do Projeto do MPT de Regularização das Condições de Trabalho em Frigoríficos, é lamentável que mesmo após a decisão da vara, mantida pelo TST, a empresa tenha continuado a violar os direitos fundamentais dos trabalhadores. Trata-se de grave desrespeito ao Poder Judiciário Trabalhista, ao Ministério Público, aos trabalhadores e à toda a sociedade, diz.

O procurador lembra que, recentemente, a BRF Brasil Foods, em Capinzal, investiu cerca de R$ 50 milhões na automação de seus processos industriais e, mesmo assim, os empregados continuam submetidos a um rito de trabalho intenso e incompatível com a saúde física e mental, com a realização de 70 a 120 movimentos por minuto, quando estudos apontam que o limite de 30 a 35 movimentos por minuto não deve ser excedido, enfatiza.

A empresa

A BRF Brasil Foods fechou 2010 como a terceira maior exportadora do país. É uma das maiores empresas de alimentos do mundo e foi criada a partir da associação entre a Perdigão e Sadia. Atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), alimentos industrializados (margarinas e massas) e lácteos, com marcas consagradas como Perdigão, Sadia, Batavo, Elegê, Qualy, entre outras.

Com faturamento líquido de R$ 23 bilhões registrado em 2010, a empresa exporta para 140 países, opera 61 fábricas no Brasil (distribuídas em 11 Estados) e três no exterior (Argentina, Reino Unido e Holanda). Mantém 24 escritórios comerciais no Exterior e emprega cerca de 115 mil trabalhadores.

Estudos realizados pela própria BRF Brasil Foods, na unidade de Videira, comprovam:

- 68,1% dos empregados do setor de aves e 65,31% do setor de suínos sentem dores causadas pelo trabalho;

- 61,79% dos empregados estabelecem relação entre a dor e o trabalho desenvolvido na área de aves e 60,34% na área de suínos;

- 70,89% dos postos precisam de intervenção ergonômicas no setor de aves e 95,5% dos postos no setor de suínos;

- 30,24% dos empregados manifestaram dormir mal no setor de aves e 33,18% no setor de suínos;

- 49,64% dos empregados manifestaram se sentir nervosos, tensos ou preocupados no setor de aves e 50,43% no setor de suínos;

- 12,26% dos empregados manifestaram que alguma vez pensou em acabar com a sua vida no setor de aves e 13,46% dos empregados do setor de suínos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ANO NOVOOOOOOOOOOOOOO !!!

2012 PAZ SÁUDE E FELICIDADE A TODOS.



SÃO OS DESEJOS DE TODA A DIRETORIA DO SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO DE ALEGRETE A TODOS OS QUE VEM NOS VISITAR NO NOSSO BLOG.

FELIZ 201222222222222222222 !!!



SÃO OS DESEJOS DE TODA A DIRETORIA DO SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO DE ALEGRETE A TODOS OS TRABALHADORES (AS) DO RAMO DA ALIMENTAÇÃO .

RECOMENDAÇÃO DO SEAE REPERCUTE NA IMPRENSA EM BAGÉ

- MATÉRIA DO SITE DA SALA DE APOIO GANHA DESTAQUE!

Após uma reportagem publicada no jornal Zero Hora, no último dia 1º de dezembro, a comunidade da região sul do Estado foi surpreendida com a recomendação da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) para que o grupo Marfrig se desfaça das plantas de abate no Rio Grande do Sul, possibilitando dessa forma, a aquisição da empresa Mercosul.


Na ocasião, a reportagem da ZH destaca que o parecer da Seae indicava a possibilidade de que o negócio ampliasse a concentração de mercado da Marfrig no Rio Grande do Sul, acima de 20%. A recomendação se justifica segundo o Seae, pois a empresa arrendou todos os bens e equipamentos do Frigorífico Mercosul destinados ao abate de bovinos nas plantas industriais das cidades de Bagé, Alegrete (RS), Mato Leitão (RS), Capão do Leão (RS), Nova Londrina (PR), Pirenópolis (GO) e Tucumã (PA).


A aquisição do Mercosul pela Marfrig foi anunciada em 2009, sendo que após esse tempo contou com análise de clientes e concorrentes, sendo estudado também por outros requerentes. Esse processo ocorreu antes de ir para análise da Seae. Agora, a decisão final, será emitida pelo CADE (Conselho Administrativo da Defesa Econômica).


O presidente do sindicato dos trabalhadores nas indústrias de alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral não acredita que a Marfrig vá se desfazer das plantas de abate no Estado.


- A reportagem publicada nos preocupou bastante num primeiro momento. Porém, acreditamos que essa recomendação teria mais força quando a empresa estava comprando os frigoríficos, isso em torno de dois anos atrás, hoje tal ação causaria um impacto absurdo para o Rio Grande do Sul, por exemplo, visto que não seria apenas os aspectos econômicos, mas sociais que atingiriam perto de 10 mil trabalhadores se a empresa se desfizesse de suas plantas frigoríficas, disse Cabral.


Cabral informa que o coordenador da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins para a região sul, Darci Pires da Rocha, está em contato com os diretores do Grupo Marfrig para agendar uma reunião dos sindicatos com a empresa para saber qual o posicionamento será tomado a partir desse parecer.


- Essa reunião é de extrema importância para que os trabalhadores possam ter informações mais claras do que está ocorrendo, mesmo assim acreditamos que o governo do Estado, bem como a empresa encontrarão uma solução que não prejudique os trabalhadores da região, salienta Cabral.


O coordenador da CNTA no Estado, Darci Pires da Rocha, em comunicado no site da entidade afirma que é difícil entender uma recomendação desse conteúdo vinda com dois anos de atraso, além disso, a vinda do grupo para o Rio Grande do Sul foi fundamental para a recuperação do setor.


- O Mercosul recuperou plantas que estavam fechadas e que só se mantiveram abertas por terem sido arrendadas pela Marfrig, o que por si só já não é uma situação muito tranquila para os trabalhadores, pois o ideal seria que a Marfrig adquirisse as plantas, acabando com o temor de que a indústria frigorífica bovina, no estado, possa passar pelos momentos difíceis de anos atrás, cujas consequências ainda hoje são sentidas pela classe trabalhadora.


Rocha salienta que esse tipo de parecer ou recomendação deveria levar em consideração a questão social, antes da econômica. Ele reitera que os trabalhadores não são a favor de formação de monopólios por mega grupos, mas que a situação da relação Marfrig e Mercosul é diferente das fusões como a Brasil Foods ou AMBEV, pois no caso da Marfrig, a empresa ajudou a manter e recuperar postos de trabalho, enquanto nos outros dois casos houve o inverso, com concentração de produção e fechamento de fábricas produtivas, apesar de todos os avisos dos trabalhadores ao CADE, destacou Rocha.


O jornal FOLHA DO SUL entrou em contato com a assessoria de comunicação do Grupo Marfrig que ressalta que a mesma Seae que emitiu o parecer aprovou a aquisição do Frigorífico Mercosul pela Marfrig com recomendação de ajuste na estrutura produtiva da Marfrig. O tema, como destaca a Marfrig, será definido pelo CADE.


- A Marfrig entende que pode reverter essa recomendação da Seae no momento da análise pelo CADE.
Postado por CNTA SUL às 10:50 0 comentários

FUNCIONAMENTO DA SEDE

COMUNICAÇÃO
O SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO DE ALEGRETE AVISA QUE ESTARA NÃO HAVERA EXPEDIENTE DO DIA 26 DE DEZEMBRO DE 2011, A 02 DE JANEIRO DE 2012.

MARCOS ROSSE-PRESIDENTE

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Em sentença proferida na Justiça do Trabalho,a empresa IRGOVEL - Instituto Riograndense de Óleos Vegetais foi condenada a indenizar um trabalhador aos dias a mais, constantes na lei 12.506, que trata sobre o aviso prévio proporcional.

Segundo a sentença, proferida pela Juíza Angela Rosi Almeida Chapper, o fato do aviso dado ao trabalhador ter seu início antes da promulgação da lei, não exime a empresa dos seus efeitos, pois seu término se deu após a sua promulgação.

Ainda na sentença, a Juiza do Trabalho estabelece uma tabela proporcional que coloca uma escala sobre os efeitos da lei.

ver mais infomações na pagina da cnta sul ou blog da cntasul.


matéria feita por : Luiz Araújo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MARFRIG NO RS .

A empresa arrenda as plantas frigoríficas do Mercosul nas Cidades de Alegrete, Bagé, Mato Leitão, Capão do Leão, no Rio Grande do Sul, além das plantas de Nova Londrina(PR), Pirenópolis(GO) e Tucumã(PA).
Diante da notícia, o coordenador da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins para a região sul, Darci Pires da Rocha, está buscando contato com a Direção da empresa afim de esclarecer os fatos.
-Estamos atentos e vamos buscar falar com a Direção da empresa sobre essa situação, pois essa recomendação do Seae nos preocupa na medida em que o Marfrig é responsável por um número muito grande de empregos no estado.
Fica difícil entender uma recomendação dessas agora, em cima de uma situação consolidada, pois o grupo Marfrig já arrenda as plantas desde 2009, não está tentando faze-lo agora, por tanto, a alegação de concentração de mercado vem com, pelo menos, dois anos de atraso. E depois, a vinda do grupo para o Rio Grande do Sul foi fundamental na recuperação de um setor que esteve, praticamente, falido. O Mercosul recuperou plantas que estavam fechadas e que só se mantiveram abertas por terem sido arrendadas pelo Marfrig, o que por si só já não é uma situação muito tranquila para os trabalhadores, pois o ideal seria que o Marfrig adquirisse as plantas, acabando com o temor de que a indústria frigorífica bovina, no estado, possa passar pelos momentos difíceis de anos atrás, cujas consequências ainda hoje são sentidas pela classe trabalhadora.
Para nós, qualquer parecer ou recomendação desse tipo, antes de ser emitida, deveria levar em consideração a questão social, antes da questão econômica e que fique claro que os trabalhadores não são a favor da formação de monopólios por mega grupos, mas neste caso, a situação é muito diferente de outras aquisições ou fusões, como, por exemplo, a formação da BRF - Brasil Foods ou da AMBEV; já que no caso Marfrig se ajudou a manter e recuperar postos de trabalho, enquanto nos outros dois houve o inverso, com concentração de produção e fechamento de fábricas produtivas, apesar de todos os avisos dos trabalhadores ao CADE , - disse Darci!
Por: Luiz Araújo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NATALLLLLLLLLLLLL

Sugestões de presentes para o Natal:
Para seu inimigo, perdão.
Para um oponente, tolerância.
Para um amigo, seu coração.
Para um cliente, serviço.
Para tudo, caridade.
Para toda criança, um exemplo bom.
Para você, respeito e admiração


Você também concorda ?

Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também:
de gente obesa em pacotes de batata frita,
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
de gente sem teto nas contas de água e luz, e
de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?

FANTÁSTICA IDÉIA!!!