Sindicato da Alimentação de Alegrete

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

INFORMAÇÕES SINDICAIS .

8ª Semana de Prevenção das LER - de 28 de fevereiro a 1 de março de 2013

Posted: 20 Feb 2013 10:42 AM PST
Por Carolina Gonçalves - da Agência Brasil


ONU alertará para a segurança alimentar durante assembleia geral em Nova York
ONU destacará inclusão de grãos como a quinoa no esforço do combate à ameaça de fome em parte do planeta (CC/Bioversity International/D. Astudillo)
Brasília - A preocupação com a segurança alimentar no mundo deve dar o tom da sessão  da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre hoje (20) em Nova York. O evento, realizado anualmente, será marcado pelo lançamento do Ano Internacional da Quinoa.
Ao reconhecer o valor nutricional do grão - que, segundo especialistas, reúne todos os aminoácidos essenciais para a alimentação adequada de uma pessoa, além de vitaminas, minerais, ácidos graxos e fibras -, as autoridades internacionais pretendem fazer um alerta sobre a importância desse tipo de alimento para o esforço mundial de combate à fome.

A proposta de representantes de países andinos e de de organismos da ONU ligados à questão produtiva e alimentar é mostrar que cereais como a quinoa, tradicionalmente consumidos por populações de várias classes econômicas nesses países, podem ser facilmente incorporados a uma alimentação balanceada em qualquer lugar do mundo.
Considerando o custo significativamente reduzido do produto, a inclusão do grão nas refeições pode significar, a partir de medidas simples de governos, a solução de muitos problemas de nutrição que ainda afetam grande parte da população mundial.
No discurso previsto para o início da manhã, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a primeira-dama do Peru, Nadie Heredia, devem destacar o papel que esse grão pode desempenhar para a erradicação da fome e da pobreza e o fomento da nutrição. As autoridades internacionais também devem lembrar que a importância nutricional que o cultivo da quinoa teve para as civilizações pré-colombianas andinas.
Graziano ainda participa, no período da tarde, do encontro do Grupo de Alto Nível sobre Segurança Alimentar e Nutricional. Está prevista a presença do ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, do ministro da Agricultura, Pecuária, Aquicultura e Pesca do Equador, Javier Ponce Cevallos, da ministra do Desenvolvimento Rural e de Terras da Bolívia, Nemesia Achacollo, e do ministro da Agricultura do Peru, Milton von Hesse La Serna.
Posted: 20 Feb 2013 10:32 AM PST
Por William Nozaki - na Carta Maior

Como o padrão de desenvolvimento brasileiro é historicamente marcado pela desigualdade e pela exclusão, a recente onda de ampliação do consumo aparece como uma novidade que salta aos olhos. Entretanto, em que pese o papel fundamental das políticas públicas desde 2003, essa transformação não é exclusividade brasileira.

A expansão do consumo de bens duráveis tem sido um fenômeno internacional. Alguns fatores explicam esse avanço: 1. nas últimas décadas, a dinâmica da acumulação, irradiada a partir dos EUA, tem se concentrado na esfera financeira fazendo do crédito e do endividamento elementos fundamentais para a elevação do poder aquisitivo. 2. a concorrência promovida pela grande exportação de manufaturados chineses tem provocado uma queda global nos preços relativos dessas mercadorias; 3. o avanço tecnológico acelerado também produz um impacto sobre os preços, pois, na medida em que produtos mais avançados chegam ao mercado há uma tendência de barateamento dos produtos congêneres, similares e genéricos. 


No caso do Brasil, como se sabe, tais tendências têm sido complementadas e dinamizadas pela ampliação do mercado formal de trabalho, pelo crescimento do crédito doméstico e pela melhora na distribuição de renda. A inclusão de um contingente significativo da população nos mercados de trabalho e de consumo tem se expressado naquilo que parte dos analistas tem chamado, de maneira um tanto quanto equivocada, de “nova classe média”. 

Como o padrão de desenvolvimento brasileiro é historicamente marcado pela desigualdade e pela exclusão, a recente onda de ampliação do consumo aparece como uma novidade que salta aos olhos. Entretanto, em que pese o papel fundamental das políticas econômicas e sociais inclusivas implementadas desde 2003, essa transformação não pode ser encarada apenas como uma exclusividade brasileira, pois ela também se observa em outros países emergentes e mesmo nos EUA. 

Uma pesquisa recente realizada pelo Credit Suisse, revelou que o perfil de consumo dos países emergentes está sofrendo mudanças e começa a se ampliar. Cada vez mais, esses países apresentam padrões de consumo que se aproximam dos países desenvolvidos, ou seja: com ampliação de gastos em compras de produtos que não são considerados “essenciais”. Enquanto Indonésia, Índia e Egito apresentam um consumo cada vez menos focado em “bens essenciais”, Brasil, China e Rússia apresentam expansão acelerada de consumo discricionário, já a Arábia Saudita bate recordes no consumo de bens de luxo. 

No caso dos EUA, a crise financeira provocou alterações nos padrões de consumo. O descompasso entre o endividamento e o nível de compra provocou um freio relativo no consumismo desregrado. Mas a relação entre o consumo pessoal e o PIB ainda permanece na média elevada de 70%. E, ainda que a quantidade de mercadorias compradas seja menor, o valor dos gastos com compras permanece elevado, isso porque os americanos têm privilegiado a compra de marcas consideradas “seguras”, que tem preço comparativamente maior. 

Eletrodomésticos (com destaque para a chamada “linha branca”), eletroeletrônicos (com ênfase nos televisores e aparelhos celulares), aparelhos de informática em geral e automóveis são bens de consumo cuja venda tem se expandido e cujo preço tem sofrido reduções em âmbito global, vale destacar que esse “barateamento” supera a própria elevação inflacionária. De acordo com dados da Economist Intelligence Unit, entre 2011 e 2012 o preço internacional dos eletrodomésticos sofreu queda de 2,4%, já o valor dos automóveis foi reduzido em 2,9%, enquanto equipamentos de TV, som e informática sofreram redução de 11,3%, o preço dos aparelhos celulares registra a maior baixa, 11,9%. Em média, o conjunto dos bens duráveis sofreu redução internacional de preço da ordem de 1.6%. 

Vale destacar, a redução no preço dos bens de consumo durável vem acompanhada da elevação no valor dos serviços, que sofreram aumento de 9% no mesmo período. Isso tem ocorrido, provavelmente, porque a nova fronteira de expansão empresarial tem se deslocado de lugar. Um bom exemplo disso pode ser encontrado na indústria de celulares, setor em que o valor do aparelho decresce na mesma proporção em que cresce o preço dos pacotes de serviço que esse mesmo aparelho pode agregar. Ou seja, o lucro das empresas concentra-se menos no aparelho em si e mais nos serviços que com ele são comercializados. O mesmo vale para a indústria de programas, aplicativos e softwares em geral. Nesse sentido, os direitos de propriedade intelectual, copyrights, e as diversas formas de circulação da informação precisam ser observados com grande atenção, pois se trata de uma fronteira importante de valorização do capital. 

Desnecessário dizer, há muito tempo o consumo já deixou de cumprir apenas suas funções tradicionais, de satisfação das necessidades materiais e simbólicas e de reprodução e diferenciação social, no capitalismo contemporâneo o consumo é uma forma de sociabilidade, ou seja: é um modo de relação do indivíduo consigo próprio e do indivíduo com a sociedade. 

O consumo atua como suporte da individualidade, em um mundo abarrotado de mercadorias massificadas o direito de liberdade de escolha restringe-se à liberdade de escolher o que se pode comprar, nesse ambiente o indivíduo resume-se à combinação individual de mercadorias que ele carrega em si e consigo. 

Essa diferenciação, por seu turno, expressa maiores ou menores habilidades na escalada da estrutura de classes. A ideologia da mobilidade social sugere que, no capitalismo, qualquer um pode ascender socialmente, note-se: não são “todos” que podem ascender, mas “qualquer um”, o fundamental é que todos acreditem que podem ser esse qualquer um, pois essa disposição alimenta de forma permanente o fôlego para o consumismo. 

Por trás desse processo o que ocorre é uma silenciosa disputa de valores entre um padrão econômico que promove o avanço do consumo de modo a difundir conquistas civilizatórias e um modelo econômico que provoca a expansão do consumismo de maneira a enraizar o individualismo exacerbado e a competição desregrada, conduzindo ao hedonismo e à barbárie. É preciso estar alertar para essa linha tênue e perigosa que separa o consumo como forma de inclusão do consumismo como forma de perpetuação da desigualdade e da diferenciação. 
Posted: 20 Feb 2013 10:27 AM PST
Por Marcelo Justo - na Carta Maior

A Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, retirou produtos dos supermercados da Itália, Espanha, França e Portugal, depois que se encontraram rastros de DNA equino em três comidas processadas. Na semana passada, a Nestlé havia anunciado solenemente que seus produtos estavam a salvo do escândalo. A reportagem é de Marcelo Justo, de Londres



Londres – O escândalo da venda de carne de cavalo se converteu em uma bola de neve incontrolável. A Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, retirou produtos dos supermercados da Itália, Espanha, França e Portugal, depois que se encontraram rastros de DNA equino em três comidas processadas. Na semana passada, a Nestlé havia anunciado solenemente que seus produtos estavam a salvo do escândalo. Na verdade, quase ninguém hoje parece salvo de nada, por mais que empresas como a Nestlé e os próprios governos assegurem que a carne equina não é um perigo para a saúde.



A Nestlé retirou duas marcas de massas congeladas – Ravioli e Tortellini Buitoni – que estavam sendo vendidas na Itália e na Espanha, e uma de lasanha vendida na França e em Portugal. As provas de laboratório apontaram uma presença de 1% de carne de cavalo, mas a empresa decidiu suspender a comercialização de todos os produtos da empresa alemã H.J.Schypke, fornecedora dos congelados em questão. Na segunda-feira (18) uma cadeia internacional de supermercados sediada na Alemanha, Lidl, retirou produtos que continham vestígios de carne equina de seus supermercados localizados na Finlândia e na Suécia.

Desde que as autoridades irlandesas descobriram carne equina em uma amostra de hambúrguer à venda em supermercados, o escândalo se disseminou por toda a Europa, expondo uma cadeia globalizada de produção de alimentos repleta de intermediários, que viaja desde a Romênia – origem da venda da carne de cavalo – e Chipre para a França, o Reino Unido e o resto do sul e do norte da Europa.

A União Europeia está coletando provas por amostragem em seus 27 membros para detectar a presença de carne equina e butus, uma droga anti-inflamatória para cavalos, proibida na cadeia alimentar humana por seu impacto na saúde. Na França, um dos epicentros da crise, as autoridades estão investigando a Spanghero, uma empresa processadora de alimentos acusada de tratar de maneira fraudulenta cerca de 750 toneladas de carne equina.

A OCCRP, que investiga o crime organizado no leste europeu e na Ásia Central, identificou a empresa Draap Trading, com sede em Chipre, como a responsável pelo envio da carne de cavalo para a França. Draap, que admitiu a aquisição da carne de matadouros na Romênia, está registrada em um paraíso fiscal nas Ilhas Virgens e seu diretor, Jan Fasen, foi condenado no ano passado por vender carne equina da América do Sul como carne bovina alemã e holandesa.

Segundo o jornal dominical britânico “The Observer”, Draap usa exatamente a mesma rede de empresas que o russo Victor Bout, condenado em novembro de 2011 por fornecer armas às FARC da Colômbia e acusado de ser uma figura chave do tráfico internacional de armas na África e Oriente Médio. Rosie Sharpe, da ONG Global Witness, disse ao “The Observer” que a crise está revelando os perigos que representa uma opaquíssima globalização financeira. “Torna-se muito fácil processar o dinheiro que sai da venda de carne adulterada ou tráfico de armas para o crime organizado. É muito fácil ocultar o nome dos verdadeiros donos das empresas por meio de paraísos fiscais”, assinalou Sharpe. 

A esta opaca estrutura financeira se somam os cortes orçamentários em nível europeu. No Reino Unido, a Agência da Alimentação, que regula a venda de produtos alimentares, foi reduzida à metade com o programa de austeridade lançado pela coalizão Conservadora-Liberal Democrata em 2010. O atual ministro para o Meio Ambiente, a Alimentação e a Agricultura, Owen Patterson, foi um dos artífices destes cortes sobre um organismo que contava entre seus inimigos a indústria alimentícia e as cadeias de supermercados. Patterson teve que recuar com seu discurso de regulação “leve” e, mais irônico ainda, deixou de lado também o euroceticismo radical, declarando que “a Europa é a organização que deve coordenar nossos esforços”.

O programa de austeridade afetou também os municípios, cujas unidades de supervisão alimentar sofreram cortes de até 70%. Não surpreende tampouco que o setor público, obrigado a maximizar os recursos frente aos cortes, tenha saído queimado do escândalo. Em Lancashire, norte da Inglaterra, as autoridades tiveram que tirar de circulação os pasteis de carne de 47 escolas públicas. A Compass, uma empresa de alimentos que fornece comida processada para mais de sete mil escolas e hospitais do Reino Unido, reconheceu que um de seus produtos continha carne de cavalo.

Tradução: Katarina Peixoto
Posted: 20 Feb 2013 05:52 AM PST
Por CUT Nacional com informações do TST e da Agência Brasil

Decisão assegura o pagamento dos salários e demais direitos correspondentes ao período da garantia provisória de emprego

Em decisão proferida no inicio deste mês, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho garantiu à trabalhadora gestante que está sob aviso prévio estabilidade provisória no emprego até o quinto mês após o parto. A decisão unânime assegura o direito ao pagamento dos salários e demais direitos correspondentes ao período.

A Terceira Turma deu provimento ao recurso de uma enfermeira de São Paulo que solicitou a sua reintegração ao trabalho após rescisão durante a gravidez. Com duas decisões negativas na Justiça, a trabalhadora recorreu ao TST. Na apelação, ela sustentou que o pré-aviso não significa o fim da relação empregatícia, "mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais".

O relator do processo, ministro Maurício Godinho Delgado, destacou que a data de saída a ser anotada na Carteira de Trabalho deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado e entendeu que a estabilidade estava configurada.
"A medida é muito importante para a cada dia irmos superando as discriminações contra as mulheres. Sabemos que o espaço do mundo do trabalho ainda é muito desigual, onde as mulheres recebem menos que os homens mesmo com mais escolaridade. Somos as principais vítimas do assédio moral e sexual e estamos nas funções mais precárias. Lutamos cotidianamente para superar estas desigualdades e medidas como essa nos faz acreditar que a luta das mulheres não tem sido em vão. A decisão do TST reforça a nossa luta por uma sociedade justa e igualitária, onde as mulheres sejam sujeitos de direitos", celebrou Rosane Silva, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT.
A estabilidade já é um direito assegurado às gestantes em contrato regular de trabalho. A decisão do TST abrirá um precedente para que este direito seja estendido àquelas que já foram demitidas ou pediram demissão.
“A decisão do TST contribui decisivamente para o combate à discriminação contra as trabalhadoras, especialmente as grávidas, uma luta histórica da CUT. Mais que isso, garante às mulheres o direito de engravidar sem que seus projetos profissionais sejam afetados. É importante ressaltar também a manutenção dos convênios médicos, fundamentais para garantir a saúde da mãe e do bebê”, declarou Vagner Freitas, presidente da CUT.
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