Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dúvidas na BRF: venda de ativos para cumprir exigências ou monopólio ‘maquiado’?


Por Assessoria de Imprensa da FTIA-RS

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (FTIA-RS) desde que foi divulgada a fusão entre Sadia e Perdigão (atual BRF Brasil Foods) alerta para os problemas que isso resultaria. Criados os problemas, a FTIA-RS acenou com sinal vermelho que não mereceu atenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Hoje com a precarização do trabalho, toda a cadeia produtiva é afetada, ou seja, desde o produtor até o consumidor.

Para o secretário geral da FTIA-RS, Valdemir Corrêa neste panorama, temos visto incontáveis farsas que são largamente propagandeados, mas sem nenhuma solução para os trabalhadores. “Nos últimos trinta dias, a BRF Brasil Foods encaminhou dez mil toneladas de ração para a cidade de Caxias do Sul (RS), com destino a criadores de suínos integrados à multinacional Doux Frangosul - que deve milhões a esses mesmos produtores.


Além disso, animais engordados nas granjas de integrados da Doux já estavam sendo transferidos para plantas da Brasil Foods desde janeiro. O fato, segundo notícia veiculada recentemente na grande imprensa, pode estar vinculado ao abatimento de R$ 80 milhões que a Doux teria recebido da BRF, com registro no cartório de imóveis de Caxias do Sul e que tem como garantia para alienação fiduciária o imóvel do frigorífico de Ana Rech”, informa Corrêa. Por isso, o secretário geral prossegue fazendo um questionamento. “A Brasil Foods está sendo obrigada a vender parte dos seus ativos e deixar de comercializar alguns produtos com qual objetivo no negócio a não ser o monopólio? As vendas das unidades são realmente para cumprir as exigências do Cade? Porque ao que parece existe uma ‘farsa’, ou uma grande maquiagem”, pergunta.

Para finalizar Valdemir Corrêa explica que, hoje em dia as empresas trabalham fortemente um aspecto que não pode ser visto, mas nem por isso não pode ser medido: a marca. “Afinal foram duas das maiores companhias de produtos alimentícios que uniram forças (capitais e a marca) para atuarem juntas provavelmente no domínio total do mercado. Portanto, todos serão afetados desde o produtor até o consumidor. E as consequências já começaram: demissões e mais demissões, além de férias coletivas. No outro lado desse jogo perverso, os trabalhadores vivem num estresse diário”, denuncia Corrêa.

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