Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

NOTICIAS

Posted: 07 Feb 2012 04:15 PM PST
Por ROBERTO PATTA - Gazeta do Sul (Santa Cruz do Sul), publicada em 02/01/2012

Dirigentes ligados ao setor participaram de uma audiência ontem em Porto Alegre

O risco de trabalhadores em frigoríficos de aves e suínos serem demitidos começou a provocar reações. O deputado estadual, Heitor Schuch (PSB), recebeu ontem em seu gabinete o secretário-geral da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul, Valdemir Moreira Corrêa, e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação (Stifa) de Santa Cruz do Sul e região, Sérgio Pacheco. Eles manifestaram preocupação com as eventuais perdas de empregos na região.

A hipótese surgiu depois que as empresas foram adquiridas pelo Marfrig a partir da fusão da Sadia e da Perdigão, conforme determinação do Conselho Administrativo do Defesa Econômica (Cade) para evitar monopólio de mercado. Se confirmadas, as demissões atingiriam quatro municípios gaúchos: Santa Cruz, Roca Sales, Bom Retiro do Sul e Três Passos. Em Roca Sales, dos 300 funcionários, 180 foram dispensados nessa quarta-feira, assim que retornaram das férias coletivas. “O temor é de que os desligamentos se espalhem para as demais unidades ”, afirma Schuch.

Conforme o deputado, as cidades serão as mais prejudicadas. “Do ponto de vista empresarial, talvez as demissões representem pouco impacto de produção, mas para os municípios afetados as consequências serão terríveis. Precisamos agir antes que isso se concretize”, reforça.

Em Santa Cruz, a Marfrig adquiriu a Excelsior Alimentos, que tem mais de 400 funcionários. A marca local, que produz alimentos industrializados, estava entre os ativos vendidos como forma de atender o compromisso assinado com o Cade. O frigorífico adquiriu ainda oito centros de distribuição da Brasil Foods.

Entre as ações previstas está a solicitação de uma audiência pública da Comissão de Economia da Assembleia Legislativa para discutir a questão, ação que envolverá outros parlamentares gaúchos. Schuch também confirmou uma audiência com o secretário estadual do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, no próximo dia 8, às 16 horas. “Nossa preocupação é com o desemprego em massa e seus efeitos na economia dos municípios. A cartelização não é benéfica para o mercado e nem para a sociedade. Por isso vamos evitar isso”, salienta o deputado.
Posted: 07 Feb 2012 09:29 AM PST
Por André Barrocal - no Carta Maior

Após primeiro ano de pouca conversa direta com movimentos sociais e de governo ter ajudado a criar clima 'anti-ONGs', presidenta começa 2012 disposta a ter nova postura. Caso Pinheirinho foi aproveitado pelo governo para sinalizar inflexão e relação diferenciada com movimentos. Prevista para março, proposta de nova regra de repasse a ONGs manterá financiamento público.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff acredita que ela e o governo “exageraram” no rigor com movimentos sociais no ano passado e quer remediar a situação em 2012. Menos afeita do que o antecessor a conversar diretamente com os movimentos, Dilma está disposta a tentar abrir-se mais daqui para frente. E não pretende mais colaborar com a demonização deles pelo governo, como aconteceu em 2011 a partir de escândalos a envolver organizações não-governamentais (ONGs).

O primeiro gesto individual da presidenta para tentar melhorar a relação dela com os movimentos foi ter feito uma reunião fechada com cerca de 90 representantes de 35 entidades, durante a passagem dela pelo Fórum Social Temático, em Porto Alegre, no dia 26 de janeiro.

A reunião foi planejada, segundo fonte do Palácio do Planalto que conversou com a reportagem, para que Dilma ouvisse e os movimentos pudessem falar à vontade. E não apenas a respeito do tema que, em tese, era o foco do encontro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o Brasil sediará em junho. Mas de tudo.

Pela biografia diferente da do ex-presidente Lula e por estar se acostumando ao cargo, em 2011, Dilma negociou pouco frente a frente com os movimentos, o que irritou líderes de centrais sindicais e entidades campesinas, por exemplo. Para eles, a presidenta preferia sentar e escutar o empresariado.

Como a reunião de Dilma com os movimentos, em um hotel de Porto Alegre, era a aberta a qualquer tema, a presidenta teve a chance de pela primeira vez comentar com gente de fora do governo, mesmo que a portas fechadas, a violenta ação de despejo contra sem-teto em São José dos Campos, que ela chamou de “barbárie”.

O caso Pinheirinho, aliás, está sendo aproveitado pelo governo para mostrar aos movimentos que ele ainda são, sim, aliados. Por isso, desde a primeira hora pós-despejo, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) deu declarações que buscam demarcar a diferença (para ele, “de método”) na forma como o governo lida com os movimentos, comparado ao PSDB.

Verba a ONGs
Principal interlocutor de Dilma e do governo perante os movimentos sociais, Carvalho também tem a responsabilidade de tentar desatar um nó, apertado demais com ajuda do próprio governo, na relação com os movimentos. É a revisão da legislação das ONGs, processo que envolve diversos ministérios, mas que está sob comando da Secretaria Geral.

No ano passado, as ONGs tornaram-se vilãs nacionais por causa de denúncias jornalísticas de corrupção que custariam o cargo de uma série de ministros. Foi assim no Esporte, no Trabalho e no Turismo, por exemplo, todos envolvidos em acusações de que o repasse de verba para ONGs era uma forma de desviar dinheiro público.

Os episódios levaram Dilma a baixar decretos draconianos sobre transferência de verba para ONGs e a pedir à equipe que preparasse novas regras.

O clima anti-ONGs dentro do governo e de suspeição geral contra essas entidades na imprensa deu origem a situações em que, segundo um colaborador direto de Dilma, claramente “nós exageramos”.

O melhor exemplo do “exagero”, de acordo com esta mesma fonte, talvez tenha sido a recusa do ministério do Desenvolvimento Social de firmar convênio de construção de 750 mil cisternas no Nordeste com uma conhecida e poderosa entidade da região, a Articulação do Semi-Árido (ASA).

A ministra Tereza Campello teve receio de que o contrato, por sua dimensão, um dia se voltasse contra ela e evitou autorizá-lo.

A ASA reagiu à postura do governo com um grande protesto em dezembro, para o qual conseguiu mobilizar cerca de 15 mil pessoas em pleno sertão nordestino, a ponto inclusive de bloquear uma ponte importante que liga Juazeiro (BA) a Petrolina (PE).

Um dia depois da reunião de Dilma com os movimentos sociais em Porto Alegre, a Fundação Banco do Brasil divulgou edital para contratar fornecedores de um primeiro lote de 60 mil cisternas, numa licitação que se encerrará dia 27 de fevereiro.

Coordenadora do processo de revisão da legislação das ONGs, a Secretaria Geral deve concluir uma proposta em março. As linhas gerais foram apresentadas a “ongueiros” durante o Fórum Social Temático, em Porto Alegre.

Segundo Gilberto Carvalho, a proposta vai manter a previsão de financiamento público das ONGs, ou seja, o governo não vai acabar com os convênios.
Posted: 07 Feb 2012 09:14 AM PST
Artigo de Artur Henrique - presidente da CUT, publicado na Folha

Neste ano, a CUT vai levar até as bases a sua luta por liberdade e autonomia sindical. A ideia é discutir alternativas democráticas de organização e dialogar com o trabalhador sobre os vícios da atual estrutura sindical brasileira, que permite a criação de sindicatos fantasmas.

Além de ir até os locais de trabalho, vamos fazer campanhas publicitárias em rádios e TVs e um plebiscito sobre o fim do imposto sindical. A campanha entra no ar em março, mês em que todos os trabalhadores formais do país têm um dia de salário descontado por conta desse tributo compulsório.

Movimento sindical forte não significa número de sindicatos. Significa representatividade e pressão nas negociações. Para fortalecer a negociação, é fundamental fortalecer os sindicatos, torná-los atuantes, com trabalho de base. Ou seja, é preciso acabar com os sindicatos de gaveta. O fim do imposto é determinante para isso.

Nesse sentido, defendemos a substituição do imposto por uma taxa negocial que deve ser definida nas assembleias das categorias, após as negociações salariais e de condições de trabalho.

Para nós, a liberdade de o trabalhador decidir se e como quer sustentar financeiramente o seu sindicato fortalece os sindicatos combativos, representativos e com poder de negociação.

Mais do que isso: acaba com os sindicatos de fachada -criados apenas porque, para alguns sindicalistas, trata-se de um negócio lucrativo que não demanda esforços.
Desde 2008, quando foi publicada a lei 11.648, que reconheceu formalmente as centrais sindicais, o ritmo de criação de sindicatos aumentou ainda mais.

Isso porque, pela lei, para ser reconhecida e ter direito a 10% do total arrecadado via imposto sindical, a central tem de atingir um índice 7% de representatividade. Para abocanhar parte dos recursos, algumas centrais pulverizaram ainda mais a base dos trabalhadores, criando centenas de sindicatos.

Só em 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego recebeu 1.207 pedidos de registros de sindicatos. O total de sindicatos com registro pulou para 14.204, sendo 9.815 de trabalhadores. Se o imposto acabar, muitos fecharão as portas, pois não representam ninguém.

O fato é que o Brasil está indo na contramão do sindicalismo internacional. Na Europa e nos Estados Unidos, sindicatos combativos, como os dos metalúrgicos, dos siderúrgicos e dos químicos, estão discutindo a unificação com outras categorias profissionais para fortalecer o poder de negociação e de ação sindical.

Para a CUT, só com liberdade e autonomia sindical é possível construir entidades realmente representativas e preparadas para enfrentar os desafios da negociação coletiva e do contrato coletivo nacional por ramo de atividade.

No entanto, isso só será possível com a extinção do imposto, com liberdade e autonomia para que os trabalhadores decidam quanto querem pagar.
É necessário também aprovar uma lei que proíba práticas antissindicais, assim como convencer os trabalhadores sobre a importância de se sindicalizar nos locais onde os empresários proíbem ou dificultam a entrada de sindicalistas, como na construção civil e na comércio etc.

É por isso que a CUT luta pela ratificação da convenção 87 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que garante a liberdade e a autonomia sindical.
Isso significa que o trabalhador pode decidir em que sindicato quer se organizar e quanto vai contribuir para manter o seu sindicato. Ele também poderá escolher qual federação, qual confederação e qual central quer que o represente nas negociações nacionais. Essa é uma bandeira histórica da CUT. Por ela, estamos dispostos a ir para o enfrentamento. A luta é pela liberdade de expressão e de associação.
Posted: 07 Feb 2012 03:15 AM PST
Por sítio do STIAL

Cinco jogos abrem campeonato do STIAL 2012
O II Campeonato do Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Lajeado e Região) começou no sábado, dia 28 de janeiro, com a primeira rodada de futebol sete masculino.

Antes de a bola rolar, o presidente do Stial, Adão Gossmann, deu boas-vindas aos atletas e destacou a participação dos associados no campeonato.


O presidente em exercício da Federação dos Trabalhadores da Alimentação do RS, Valdemir Moreira Correa, e a secretária para assuntos da Mulher, Fátima Maria de Freitas Soares, também participaram da abertura dos jogos. Valdemir destacou o papel do sindicato, que é lutar pelos direitos da categoria e estimular o lazer, esporte e integração dos trabalhadores.

No comando da equipe do árbitro Chapadão, cinco partidas foram realizadas no sábado. Os resultados foram: Águia da Noite 1 x 4 Misto; Roma 1 x 1 Altas Horas; Cruz Azul 1 x 0 BRF 2º Turno; Vonpar 3 x 1 Pumas; e Fruki 3 x 2Convocados.

A próxima rodada será no sábado, dia 4, na sede Recanto do Peão.

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