Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

NOTICIAS.

Aumento de demissões na Marfrig continua preocupando FTIA/RS

Posted: 13 Feb 2012 04:54 PM PST

Por Assessoria de Imprensa FTIA-RS

Diretores da Federação se reúnem com deputados e entregam documento que revela o número alarmante de demissões no setor

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação RS (FTIA/RS) está preocupada com as demissões no setor de carnes, em especial no setor avícola do Rio Grande do Sul, a partir da fusão sob os critérios do Conselho Administrativo da Defesa Econômica (Cade). A preocupação dos sindicalistas é com o futuro dos trabalhadores que, podem perder o emprego caso não seja feito nada. Além da preocupação com os trabalhadores a Federação também alerta para o impacto social e econômico que os municípios terão após as demissões.

A Federação vem há algum tempo denunciando que quando duas ou mais empresas resolvem se fundir, o negócio é fechado no topo da pirâmide, resultando em temores. Ou seja, é uma decisão dos grandes que, só depois, será transmitida aos trabalhadores e, hoje, os trabalhadores estão ameaçados de perder seus empregos. Na tentativa de encontrar uma solução para o setor a FTIA/RS se reuniu, no último dia 8, com o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik e deputados.

O secretário geral da Federação, Valdemir Corrêa informa que o secretário Knijnik após receber documento, elaborado pela entidade, apresentando o número alarmante de demissões no Rio Grande do Sul nos últimos meses manifestou sua preocupação e se comprometeu a elaborar um estudo sobre a situação do setor. “O secretário afirmou, ainda, que vai buscar alternativas e apóia a iniciativa da FTIA/RS de ouvir representantes da empresa, do Cade, dos municípios e dos trabalhadores numa audiência pública”, informa Correa.

Participaram da reunião o deputado Heitor Schuch (PSB), o presidente do Sindicato da Alimentação de Santa Cruz do Sul, Sergio Pacheco, os vereadores do município de Bom Retiro do Sul: Eder Cíceri (PSB) e Sergio Gregory (PTB) e o prefeito Celso Pazuch. “Na ocasião o prefeito relatou que o frigorífico da empresa Marfrig em Bom Retiro mantém 380 postos de trabalho e responde por 49% da arrecadação de ICMS”, conta o secretário geral da FTIA/RS.

Presidente da FTIA/RS se reúne com o deputado Lindemeyer e presidente do CDES-RS

O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do RS Cairo Reinhardt e o deputado Alexandre Lindenmeyer (PT) estiveram, no último dia 9, com o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS (CDES-RS) Marcelo Danéris e com o representante da Secretaria da Agricultura do Estado, Fernando Groff, onde também foi manifestada a preocupação com as demissões no setor de carnes, em especial avícolas no Estado.

O presidente do CDES prometeu reunir conselheiros e partes interessadas para dar celeridade ao processo de decisão.

Documento elaborado pela FTIA/RS revela número alarmante de demissões num curto período

No Rio Grande do Sul o grupo Marfrig tem filiais em Roca Sales, Caxias do Sul, Frederico Westphalen, Alegrete, Mato Leitão, Bagé, Capão do Leão.

A situação parece complicada para o Marfrig que se endividou fortemente para financiar uma agressiva política de aquisições – incluindo a Penasul em 2008 e a SEARA em 2009.

A necessidade da BRF de vender um pacote de ativos para cumprir as determinações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão abriu oportunidades. Então, o abate de bois deixou de ser o negócio central do Marfrig. Atualmente a empresa aposta suas fichas em produtos industrializados, segmento em que a carne de frango, mais barata, é dominante. Recentemente fechou duas plantas no sul do País, equivalente a 20% da capacidade de produção de bovinos. Só no Rio Grande do Sul foram mais de mil demissões em 2011, incluindo as demissões de Roca Sales ocorridas em setembro do mesmo ano. O BNDES aplicou no Marfrig R$ 3,5 bilhões entre financiamentos e compra de participação.

A Revista Exame publicou em novembro de 2011 que, desde 2008, os dois maiores frigoríficos brasileiros – JBS e Marfrig – ocupam as primeiras posições da lista de aplicações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Marfrig utilizou R$ 6,5 bilhões para incorporar 22 empresas, entre elas a americana Keystone. Porém o preço para o investidor está sendo alto. Ainda, segundo a revista, o peso do BNDES no capital do Marfrig cresceu de 3% em 2009, para uma participação de 14% em 2011.

Apesar do crescimento da empresa, em fevereiro de 2012 cerca de 200 trabalhadores foram demitidos, além dos 150 em agosto de 2011, atingindo mais de mil pessoas.

A Marfrig/Seara é a segunda maior indústria da cidade. Produz cem toneladas diárias de embutidos (mortadela, salsicha e salsichão) e importa funcionários de outras cidades como Nova Bréscia, Encantado e Colinas.

Roca Sales conta com uma população de 10.287 habitantes (IBGE 2010), sendo que a empresa gera R$ 27,120 milhões à cidade (Veja detalhes sobre o estudo no sítio www.ftiars.org.br)

Humilhação imposta a trabalhador resulta em indenização de R$ 100 mil

Posted: 13 Feb 2012 08:22 AM PST

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Segundo o TST, ex-vendedor da AmBev passou por maus-tratos, como corredor polonês, por não atingir metas de venda

São Paulo – O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio de sua Quarta Turma, manteve decisão regional (TRT) que fixou em R$ 100 mil a indenização devida pela Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) a um ex-vendedor, por maus-tratos e humilhação impostos a ele ao não atingir metas de venda. "O vendedor trabalhou na Ambev de março de 2003 a julho de 2007 e, de acordo com prova testemunhal, durante esse período os empregados eram obrigados pelos gerentes a pagar prendas, como usar fraldão, fazer flexões e passar pelo corredor polonês, quando não atingiam as metas de vendas. Além disso, os supervisores usavam palavras de baixo calão contra eles nessas ocasiões", informou o TST. "Uma das testemunhas afirmou que viu o autor da ação no corredor polonês e que ele era alvo de apelidos pejorativos."

O TRT do Rio Grande do Sul havia aumentado de R$ 30 mil para R$ 100 mil a indenização ao trabalhador, por entender que a quantia inicial (fixada em primeira instância) não reparava o dano causado nem levava em conta a capacidade econômica da empresa. "Constata-se que o procedimento ofensivo era adotado a uma coletividade de empregados, o que também se conclui pelas inúmeras ações que tramitam nessa Justiça com pedidos idênticos", disse o TRT. "A indenização, portanto, além do caráter punitivo e reparatório, deverá também servir como medida educativa quanto à forma de tratamento dos seus empregados e no sentido de abolir definitivamente tais práticas abusivas perpetradas no desenvolvimento do contrato de trabalho."

No TST, a ministra Maria de Assis Calsing, relatora do processo, considerou – segundo o tribunal – que "não foi demonstrada desproporcionalidade entre o dano causado ao trabalhador e a culpa da empresa capaz de justificar a redução do valor, como pretendia a empresa".

Lula internado por mal-estar' ou 'Lula não tem mais tumor', qual seria o título de sua matéria?

Posted: 13 Feb 2012 05:46 AM PST

Por Blog do Mello

As duas notícias vieram ao mesmo tempo. No sábado, Lula foi internado por um mal-estar, efeito colateral da quimioterapia a que ainda se submete para combater um tumor na laringe.

Por outro lado, o chefe da equipe médica informou que Lula já não tinha mais o tumor, embora a quimioterapia vá seguir como programada, até a próxima sexta.

Mal-estar ou fim do tumor, o que é mais importante a ser destacado no título da notícia?

Para você, para mim e a imensa maioria dos brasileiros, obviamente que o fim do tumor, que anuncia a recuperação de nosso presidente.

Para a mídia corporativa, jornalões e seus portais, a internação para tratar do mal-estar. O fim do tumor eles esconderam no corpo da matéria ou só estão publicando agora.

Centrais debatem piso regional com presidente da AL/RS

Posted: 13 Feb 2012 05:22 AM PST

Por CUT/RS

Na manhã do dia 8 de fevereiro, diversas categorias estavam representadas na reunião de sindicalistas que debateu o piso regional na sede da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). O encontro teve como objetivo fortalecer a unidade das centrais para discutir a votação do projeto de Lei 455/201com o novo presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal.

Após a reunião, os representantes das centrais, federações e sindicatos entregaram um documento ao novo líder do parlamento gaúcho, que ouviu a reivindicação dos dirigentes para a votação urgente do projeto de Lei 455/201 do Executivo sobre o Piso Mínimo Regional de 2012.

Os sindicalistas enfatizaram a necessidade de agilidade na votação do Projeto de Lei 455/2011, do Poder Executivo, que trata do reajuste do piso regional salarial e prevê inclusão de categorias. O PL 455/2011 estabelece índice de reajuste de 14,75%, mas as centrais sindicais pedem 18,7%, segundo o presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do RS (Fecosul), Guiomar Vidor, também presidente da CTB-RS.

O secretário-geral da CUT-RS, João Batista Xavier da Silva, destacou a necessidade de uma política permanente de valorização do piso regional. “Precisamos fazer com que o projeto seja votado na íntegra porque o piso atinge mais de 1.200 milhão de gaúchos. É uma forma de distribuição de renda.”

Os novos sindicatos incluídos no projeto de Lei do Executivo são os de empregados em hotéis, bares, restaurantes e similares; em empresas produtoras e distribuidoras de cinemas; e os de garagens e estacionamentos.

Postal assegurou que o projeto será votado o mais breve possível. “É uma obrigação da Assembleia. Contem com esse Parlamento que nunca se omitiu e está em defesa do trabalhador do Rio Grande do Sul. Aquilo que nós pudermos fazer pela classe trabalhadora, nós faremos.”

Outra reivindicação das centrais sindicais foi para que seja colocado em votação, o mais breve possível, o projeto do deputado Heitor Schuch, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, que estabelece a valorização permanente do Piso Mínimo Regional.

A próxima reunião das centrais, que terá como objetivo organizar ações de mobilização referentes ao piso regional, ficou agendada para o dia 13, às 14h, na sede da Central Única dos Trabalhadores.

No dia 27, o governador receberá as centrais sindicais às 8h45min no Palácio Piratini. Os dirigentes sindicais reforçarão a necessidade de que o projeto de Lei 455/2011 seja mantido integralmente, com a inclusão das novas categorias de trabalhadores.




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