Sindicato da Alimentação de Alegrete

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Marcos Rosse-Presidente

quarta-feira, 19 de junho de 2013

VARIAS CNTA SUL .

QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013

O POVO REPRESENTA O POVO!

(*)Darci Pires da Rocha e Luiz Carlos Costa de Araújo
Não sei o que é pior de ouvirmos e assistirmos enquanto o povo ganha as ruas para demonstrar sua insatisfação. 1º - Se o cinismo dos discursos dos políticos que juram que não estão entendendo nada, ou mesmo daqueles que "agora" "entenderam" tudo, "sensibilizados" com a "maioria legal", mas acusando, como sempre, a "minoria radical", cuja solução não é outra, se não mandar o aparelho repressor "baixar o pau". Esses mesmos que para se elegerem juram que vão "representar a vontade do povo" e depois de eleitos não lembram nem que o povo existe; 2º - Se a cara de pau da mídia com suas resenhas tendenciosas e seus analistas de plantão, sempre "preocupados" com o "patrimônio público", com o "prejuízo dos empresários", com o medo infligido a burguesia, e etc. E falam com uma desfaçatez , como se eles, representantes maiores da elite dominante e do capital, que sempre negaram vez e voz a sociedade, praticantes da política do "pão e circo", não tivessem nada a ver com isso; 3º - Se com a vergonhosa apatia dos "lutadores sociais" que, "seduzidos" pelo poder e pelo capital ajudaram a "amordaçar" movimentos populares legítimos; Hostilizaram pensamentos divergentes fracionando a luta do campo, da cidade e dos movimentos sindicais; Perseguiram as lideranças que ousaram "incomodar" grandes empresas e muitos, descaradamente, ainda vão tentar "surfar" nessa onda de protestos como se isso fosse esconder o "cheiro da lã" dessas peças!.
A grande dificuldade que políticos, empresários, pseudo-intelectuais, a mídia elitista e "pelegada" em geral tem de compreender como pode ter surgido um "movimento de massa" que não responde a comando, que não está atrelado a partidos políticos ou a estruturas da sociedade civil organizada, é porque para "enxergar" isso, eles teriam de admitir que são os principais culpados, e isso eles jamais farão. Até porque não passa na cabeça dessas "sumidades", assumir a responsabilidade por "nivelar por baixo" as pessoas, afinal, se partidos políticos são todos iguais, se os políticos são tudo "farinha do mesmo saco", se as lutas sociais como a reforma agrária é "coisa de "desocupado" que quer roubar terra de fazendeiro, se greve é coisa de "vagabundo" com desculpas pra não trabalhar, nem reclamar se pode porque se não "estão fazendo o jogo da direita", por que a juventude deveria seguir alguma liderança? Aliás, pra que lideranças? Não é a mídia, os empresários, os políticos e algumas correntes sindicais que dizem que vivemos em uma época em que a luta de classe acabou? Que agora é "conciliação de classe"? Os "conselhões" não estão aí para provar que patrões, empregados e governos podem sentar envolta de uma mesa e "dialogarem" como "pessoas civilizadas"?
E enquanto essa  verdadeira"confraternização civilizatória" acontece, o povo não vê valorização salarial, perde direitos fundamentais como o direito a uma aposentadoria decente, nem pautas históricas como 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, nada! E ainda testemunham uma verdadeira orgia com o dinheiro público, usado para tudo o que não presta, desde obras faraônicas, criação de monopólios empresariais que aumentam a concentração de renda, até campanhas publicitárias tão milionárias quanto inúteis, que sustentam imbecis que pensam que esse tipo de movimento acontece por vinte centavos. A única coisa na qual o dinheiro público não é usado é para o que realmente interessa, ou seja, saúde, educação, segurança, etc, etc, etc!
Pois bem senhores articuladores do "pensamento único", senhores criadores da sociedade de "heróis BBB", do falso mundo das "telinhas", do "glamour" de todas as futilidades e inutilidades que garantem a suas mordomias e perpetuam a pobreza popular, dos que acham que a vontade dos "mercados financeiros" é mais importante que a vontade popular, se está difícil de entender que movimento é esse, o povo está desenhando pra vocês! Eles simplesmente cansaram de ser coadjuvantes e agora são protagonistas!   
Então não se dêem ao trabalho de tentar entender nada, nem de colocar seus "deformadores de opinião" no horário nobre para "debater" e tentar "traduzir" o que o povo quer dizer com esse movimento! Apenas façam o correto! Respeitem a vontade popular!
Todos foram sumariamente demitidos, ou seja, vocês não os representam!
O povo é o representante do próprio povo"!

(*) Coordenadores da sala de apoio da CNTA para a região sul!

SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013

CAMPANHA SALARIAL 2013!

STIA BAGÉ TEM RODADA DE NEGOCIAÇÃO!





No último dia 12 ocorreu a primeira reunião de negociação da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) com  a  do Sindicato das Indústrias de Alimentação. O objetivo foi discutir o Acordo Coletivo para trabalhadores dos setores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos.
Na oportunidade, as lideranças debateram as propostas retiradas pelos trabalhadores em assembléia. A categoria pede reajuste salarial na faixa de 13% (referente à reposição da inflação, crescimento do setor e diferença não atendida em 2012), piso único de R$ 1 mil, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, auxílio escolar no valor de um piso da categoria e indenização de cinco dias por ano (para compensar os meses com 31 dias), entre outros itens.
Os representantes das empresas alegaram aumento de custos de produção, argumentando que não seria possível atender às reivindicações da categoria. O sindicato patronal oferece reajuste de 6,95% (reposição da inflação), a desvinculação do piso da categoria do Piso Mínimo Regional, além da renegociação sobre o adicional de faca e da exclusão da cláusula sobre o Premio Assiduidade.
O vice-presidente do STIA/Bagé, Cláudio Gonçalves, destaca que a proposta apresentada pela classe patronal ficou muito distante da apresentada pelos trabalhadores. Gonçalves analisa que o capital e o trabalho não vivem um sem o outro, mas que a classe patronal tem que ser consciente e valorizar o trabalho de seus funcionários.
Claudio ainda salienta que não estranhou a baixa proposta patronal, até mesmo por ser uma primeira rodada de negociação, mas espera que nos próximos encontros possamos avançar nas propostas e desta maneira tabular o acordo que atenda aos interesses de ambos os lados.
 Uma nova reunião está agendada para o dia 26 de junho. Até a data, a diretoria do STIA/Bagé irá elaborar uma nova contraproposta.
Por: Emanuel Müller

SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013

UNINDO FORÇAS!

CNTA PARTICIPA DE REUNIÃO COM CENTRAIS PARA DEBATER PISO REGIONAL GAÚCHO DE 2014!

Aconteceu no dia de ontem, na sede da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, uma reunião que contou com a presença de várias lideranças sindicais das diversas centrais de trabalhadores e do Supervisor Técnico do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no estado, para debater o reajuste do piso regional gaúcho, cujo reajuste deverá ocorrer em fevereiro de 2014.
Coordenando os trabalhos, Guiomar Vidor, presidente da CTB no estado fez um relato da conjuntura econômica estadual, falando da importância de começar a discutir o reajuste do piso com antecedência, pois os empresários através da FIERGS já trabalham no sentido de pressionar o governo do estado, alegando que o piso prejudica a economia gaúcha, o que, segundo Guiomar e o próprio DIEESE, os números demonstram que isso é uma inverdade. 
Nesta reunião, representando a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, esteve presente o coordenador político da sala de apoio da CNTA para os sindicatos da alimentação da região sul, Darci Pires da Rocha cobrou uma posição firme por parte das entidades em defesa do piso regional, ressaltando a importância do mesmo para os trabalhadores, e fez um alerta:
-É importante que as centrais sindicais cobrem de seus filiados um comprometimento com o piso regional, pois tem entidades que, esse ano, fecharam acordos coletivos com pisos de efetivação inferiores ao piso mínimo regional. Essas entidades estão prejudicando o interesse dos trabalhadores e as demais entidades, na medida em que negociam valores menores do que a lei já garante, quando todos sabemos o esforço que tem sido feito para resgatarmos o valor histórico do piso. Falou Darci
Por: Luiz Araújo 

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