PROJETO:
“REDUÇÃO
DA INFORMALIDADE POR MEIO DO DIÁLOGO SOCIAL.”
A
informalidade é um dos principais obstáculos para o efetivo desenvolvimento do
País. A falta de coordenação entre as múltiplas instâncias governamentais
federais, estaduais e municipais propicia um ambiente para o baixo
comprometimento com o enfrentamento do problema. As experiências recentes
demonstram que a formulação das políticas públicas adequadas deve resultar da
criação de espaços de diálogo social para o levantamento dos problemas dos
atores sociais e das recomendações de soluções a serem negociadas e implantadas
de forma coordenada.
É
nesse contexto que o DIEESE desenvolveu o projeto “Redução da Informalidade por
meio do Diálogo Social”, para trabalhadores assalariados sem carteira assinada,
trabalhadores por conta própria, autônomos, cooperativas, pequenos
empreendimentos, micro, pequenas e médias empresas etc., com suporte financeiro
do Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
OBJETIVO:
Promover
ações coordenadas para formalizar a relação de trabalho, por meio do diálogo
social e da articulação de um sistema de redes de organizações locais e
nacionais.
HISTÓRICO:
Desde
o início de 2010 estão sendo executadas ações nos seguintes Pilotos
selecionados:
· Confecção , no Agreste de
Pernambuco;
· Comércio em Porto Alegre/RS;
· Construção Civil em Curitiba/PR;
· Rural, na cultura da cebola em
Ituporange/SC e na Cajucultura/CE.
Estes
Pilotos foram selecionados por apresentarem uma elevada incidência de
informalidade, capacidade de mobilização social e de resolução de conflitos,
além da existência de cooperação interinstitucional. Pretende-se com isso
difundir essas experiências em todo o País.
Para
dar continuidade à difusão dessa metodologia e conhecer os problemas
enfrentados em outros setores de atividade e localidades, o Projeto foi
prorrogado para atuar, a partir do final de 2012, nos seguintes Pilotos:
· Serviços de alimentação – bares e restaurantes em
Natal/RN;
· Construção pesada em Salvador/BA;
· Assalariados Rurais em Uruguaiana/RS.
Para
o desenvolvimento do projeto foi formado o chamado Comitê Técnico Executivo, sob a coordenação do DIEESE e composto
pelas seguintes organizações:
Centrais Sindicais (CTB,
CGTB, CUT, Força Sindical e UGT); Associação
Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP); Bando
Interamericano de Desenvolvimento (BID); Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura (CONTAG); Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA); Ministério da Previdência Social (MPS); Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE); Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e Fundação Banco do Brasil (FBB).
MODELO
DE INTERVENÇÃO
· Mobilização
dos atores sociais, por meio de visitas de sensibilização nas localidades
selecionadas;
· Oficinas
para mapeamento de demandas e necessidadess em cada piloto;
· Elaboração
de Plano de Ação, para ampliar a proteção social e intervir nas políticas
públicas.
Em
decorrência, são apontadas e implementadas formas alternativas para melhorar as
condições de trabalho e produção e a qualidade de vida de um expressivo número
de pessoas e comunidades que se encontravam na informalidade.
CALENDÁRIO:
de outubro de 2012 até abril de 2014.
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