15/06/2012 20h37
- Atualizado em
15/06/2012 20h45
Para procuradores, viagem de ex-ministro foi paga por entidade beneficiada.
Ministro havia dito que não conhecia responsável por ONGs que teria pago.
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Neto no Trabalho (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
Lupi pediu demissão em dezembro do ano passado após denúncias de uma série de irregularidades, incluindo a viagem. Caso seja condenado, ele pode perder os direitos políticos e fica impedido de se candidatar a cargo público por oito anos. O G1 entrou em contato com a assessoria do ex-ministro, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
A viagem foi revelada em novembro do ano passado, em reportagem publicada pela revista "Veja". Na época, Lupi alegou que desconhecia Meira e que a viagem, com destino a cidades do Maranhão para lançamento de programas de qualificação, foram feitas em outro avião e pagas pelo PDT. Dias depois, vieram à tona fotos de Lupi em companhia do empresário.
Meira e outros dois ex-assessores de Lupi no Trabalho também foram processados. Caso condenados, além de perder direitos políticos, eles ficam impedidos de contratar com o poder público e de receber benefícios e incentivos fiscais, além de pagar multa.
Segundo o MPF, Meira possui 11 entidades, das quais duas mantêm ao menos nove convênios com o Ministério do Trabalho. Na ação, os procuradores ressaltam que a maioria dessas parcerias foram firmadas ou tiveram sua vigência após essa viagem.
A ação foi baseada na lei 8.429/92, que define improbidade administrativao recebimento de qualquer vantagem econômica de quem tenha interesse suscetível de ser amparado por ação ou omissão do agente público.
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